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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"Flor de Macambira" de volta ao Rio de Janeiro!!!

Amigos caricocas, Flor de Macambira do Ser Tão Teatro está de volta ao Rio de Janeiro!!! São apenas duas apresentações: dia 09 (domingo) na área de Lazer na Cidade de Deus e dia 12 (feriado) na Praça dos Correios no CCBB. As duas aprsesentações são gratuitas e às 18:00. Na quarta feira, são apenas 200 senhas que serão distribuidas uma hora antes no CCBB. É a chance de quem não viu, ver e quem já viu, ver de novo!!!! Venham e tragam os amigos, as crianças e a família!! Vai ser uma festa!!!! Espero vocês lá.








Segundo Bárbara Heliodora, Flor de Macambira é um espetáculo encantador

matéria completa logo abaixo da imagem...





Bárbara Heliodora
Teatro/Crítica

A cultura popular em espetáculo encantador

Grupo Ser Tão, da Paraíba, mostra no Rio sua versão para romance de Joaquim Cardozo

Formado na Universidade Federal da Paraíba, o grupo Ser Tão Teatro está fechando a turnê de “Flor de Macambira”. Elenco, técnica, cenário e equipamento cobriram de ônibus, um percurso que inclui sete estados. Se a palavra-chave do momento é inclusão, o Ser Tão a representa muito bem – seu trabalho foi oferecido de graça a comunidades carentes, que muitas vezes jamais haviam visto teatro, tendo sido sempre muito bem recebido.

“Flor de Macambira” tem por inspiração “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, com Rosyane Trotta e o próprio grupo assinando a adaptação. Nesta, um misto de circo com o folguedo popular do boi conta a história de Catirina e Mateus, incluindo um toque de história exemplar ao mostrar a luta entre o bem e o mal, lembrando a literatura de cordel. As peripécias do casal fazem a estrutura ser armada em vários episódios, com três atores se revezando em alguns personagens, sendo os bois, assim como os monstros e a serpente, muito bem executados.

O espetáculo é simples, com cenografia e adereços (Carlos Alberto Nunes), figurinos (Daniele Geammal) e máscaras (Bruno Dante) feitos em boa dose de imaginação e poucos recursos, o que o deixa muito próximo do público buscado nas cidades que visitou. A coreografia (Juliana Manhães) e a luz (Gladson Galego) completam bem o conjunto, que tem ótimo apoio na direção musical de Beto Lemos e Zé Guilherme. A encenação de Christina Streva conduz tudo para a alegria e a harmonia, e o espetáculo se comunica muito bem com o público.


A interpretação é fiel ao tom e espírito do texto, com rendimento bastante bom dos atores: Isadora Feitosa (Catirina) e Winston Aquiles (Mateus), além de Cida Costa (Feiticeira), têm o privilégio de um só personagem, enquanto Gladson Galego, Thardelly Lima e Maisa Costa se desdobram em vários papéis.

Com apresentações gratuitas, hoje no Parque dos Patins, na Lagoa, às 19h, na terça-feira nos Jardins do Centro de Letras e Artes da Uni-Rio, na Urca, às 20h, e quarta na Praça da Rua do Mercado (Centro), às 19h, o Ser Tão conclui essa longa bem sucedida viagem de seu encantador espetáculo.

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Critica de Bárbara Heliodora à " FLOR DE MACAMBIRA" após apresentação no Morro do Vidigal - RJ

Bárbara HeliodoraTeatro/Crítica

A cultura popular em espetáculo encantador

Grupo Ser Tão, da Paraíba, mostra no Rio sua versão para romance de Joaquim Cardozo

Formado na Universidade Federal da Paraíba, o grupo Ser Tão Teatro está fechando a turnê de “Flor de Macambira”. Elenco, técnica, cenário e equipamento cobriram de ônibus, um percurso que inclui sete estados. Se a palavra-chave do momento é inclusão, o Ser Tão a representa muito bem – seu trabalho foi oferecido de graça a comunidades carentes, que muitas vezes jamais haviam visto teatro, tendo sido sempre muito bem recebido.

“Flor de Macambira” tem por inspiração “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, com Rosyane Trotta e o próprio grupo assinando a adaptação. Nesta, um misto de circo com o folguedo popular do boi conta a história de Catirina e Mateus, incluindo um toque de história exemplar ao mostrar a luta entre o bem e o mal, lembrando a literatura de cordel. As peripécias do casal fazem a estrutura ser armada em vários episódios, com três atores se revezando em alguns personagens, sendo os bois, assim como os monstros e a serpente, muito bem executados.

O espetáculo é simples, com cenografia e adereços (Carlos Alberto Nunes), figurinos (Daniele Geammal) e máscaras (Bruno Dante) feitos em boa dose de imaginação e poucos recursos, o que o deixa muito próximo do público buscado nas cidades que visitou. A coreografia (Juliana Manhães) e a luz (Gladson Galego) completam bem o conjunto, que tem ótimo apoio na direção musical de Beto Lemos e Zé Guilherme.
A encenação de Christina Streva conduz tudo para a alegria e a harmonia, e o espetáculo se comunica muito bem com o público. 
A interpretação é fiel ao tom e espírito do texto, com rendimento bastante bom dos atores: Isadora Feitosa (Catirina) e Winston Aquiles (Mateus), além de Cida Costa (Feiticeira), têm o privilégio de um só personagem, enquanto Gladson Galego, Thardelly Lima e Maisa Costa se desdobram em vários papéis. 

Com apresentações gratuitas, hoje no Parque dos Patins, na Lagoa, às 19h, na terça-feira nos Jardins do Centro de Letras e Artes da Uni-Rio, na Urca, às 20h, e quarta na Praça da Rua do Mercado (Centro), às 19h, o Ser Tão conclui essa longa bem sucedida viagem de seu encantador espetáculo.

(http://sertaoteatroflor.blogspot.com.br/2011/03/segunda-barbara-heliodora-flor-de.html)

3 comentários:

  1. pena que não li a tempo.Quando voltará ao RIO?

    joylce dominguez

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  2. Olá Joylce, tudo bem?

    Quando houver outra apresentação no Rio, postarei aqui em meu blog.

    abrç.

    ResponderExcluir
  3. Critica de Bárbara Heliodora à " FLOR DE MACAMBIRA" após apresentação no Morro do Vidigal - RJ

    Bárbara HeliodoraTeatro/Crítica

    A cultura popular em espetáculo encantador

    Grupo Ser Tão, da Paraíba, mostra no Rio sua versão para romance de Joaquim Cardozo

    Formado na Universidade Federal da Paraíba, o grupo Ser Tão Teatro está fechando a turnê de “Flor de Macambira”. Elenco, técnica, cenário e equipamento cobriram de ônibus, um percurso que inclui sete estados. Se a palavra-chave do momento é inclusão, o Ser Tão a representa muito bem – seu trabalho foi oferecido de graça a comunidades carentes, que muitas vezes jamais haviam visto teatro, tendo sido sempre muito bem recebido.

    “Flor de Macambira” tem por inspiração “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, com Rosyane Trotta e o próprio grupo assinando a adaptação. Nesta, um misto de circo com o folguedo popular do boi conta a história de Catirina e Mateus, incluindo um toque de história exemplar ao mostrar a luta entre o bem e o mal, lembrando a literatura de cordel. As peripécias do casal fazem a estrutura ser armada em vários episódios, com três atores se revezando em alguns personagens, sendo os bois, assim como os monstros e a serpente, muito bem executados.

    O espetáculo é simples, com cenografia e adereços (Carlos Alberto Nunes), figurinos (Daniele Geammal) e máscaras (Bruno Dante) feitos em boa dose de imaginação e poucos recursos, o que o deixa muito próximo do público buscado nas cidades que visitou. A coreografia (Juliana Manhães) e a luz (Gladson Galego) completam bem o conjunto, que tem ótimo apoio na direção musical de Beto Lemos e Zé Guilherme.
    A encenação de Christina Streva conduz tudo para a alegria e a harmonia, e o espetáculo se comunica muito bem com o público.
    A interpretação é fiel ao tom e espírito do texto, com rendimento bastante bom dos atores: Isadora Feitosa (Catirina) e Winston Aquiles (Mateus), além de Cida Costa (Feiticeira), têm o privilégio de um só personagem, enquanto Gladson Galego, Thardelly Lima e Maisa Costa se desdobram em vários papéis.

    Com apresentações gratuitas, hoje no Parque dos Patins, na Lagoa, às 19h, na terça-feira nos Jardins do Centro de Letras e Artes da Uni-Rio, na Urca, às 20h, e quarta na Praça da Rua do Mercado (Centro), às 19h, o Ser Tão conclui essa longa bem sucedida viagem de seu encantador espetáculo.

    (http://sertaoteatroflor.blogspot.com.br/2011/03/segunda-barbara-heliodora-flor-de.html)

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